segunda-feira, 18 de abril de 2011

DEPUTADO ROGERIO CABRAL COBRA TRANSPARÊNCIA NOS PROJETOS A SEREM EXECUTADOS EM NOVA FRIBURGO

“Há 20 dias, em um domingo de sol, os moradores tiveram um susto horrível porque escutaram uma barulheira vinda da montanha, de onde estavam descendo pedras e paus. Isso em um dia de sol quente, sem chuva. É um risco constante. Temos escolas fechadas. Há um estudo de um parque fluvial, mas os moradores não sabem de nada. Eles precisam saber o que vai acontecer”, cobrou Rogério Cabral em vistoria aos bairros de Córrego D'Antas e Duas Pedras, como membro da CPI da Alerj que investiga causas e responsáveis pela tragédia ocorrida na região serrana do estado, nesta segunda feira, 18/04.
Logo após as vistorias nos bairros de Duas Pedras e Córrego Dantas, os deputados estiveram na Câmara de Vereadores de Nova Friburgo, em Audiência Pública requerida pelas associações de moradores ao Deputado Rogério Cabral e presidida pelo Deputado Luiz Paulo, onde ouviram, entre outras pessoas, a vice-presidente da Associação de Moradores de Duas Pedras, Natalia Cristina da Silva, que deu mais detalhes sobre os problemas do bairro. “O principal problema é que a galeria foi totalmente destruída pela chuva. Nós recebemos água de três lugares diferentes, que desembocam em uma só galeria. Com a destruição dessa galeria as águas passaram por dentro do bairro. Precisamos de urgência na reconstrução dessa galeria”, contou Natalia.
O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), deputado Luiz Paulo (PSDB), anunciou que fará uma denúncia junto ao Ministério Público Estadual contra a Concessionária Águas de Nova Friburgo, responsável pelo abastecimento do município. Segundo o parlamentar, que esteve nesta segunda-feira (18/04) no bairro de Duas Pedras, na cidade, o rompimento de uma adutora aumentou muito a dimensão da tragédia na localidade. “Vejo, aqui, uma responsabilidade civil clara. Existe a necessidade de fazer uma denúncia formal ao MP para que seja aberto um Inquérito Civil Público que apure a responsabilidade da concessionária pelo rompimento dessas adutoras. É claro que não foi só o rompimento das adutoras, mas se as adutoras não tivessem rompido o acidente seguramente teria sido muito menor”, analisou Luiz Paulo.

Comunicação Social - Alerj -
baseado em texto de Raoni Alves

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