O Deputado Estadual Rogério Cabral participou de reunião realizada na sede da Secretaria Municipal de Agricultura de Casimiro de Abreu, nesta terça feira, 02/09, com a presença do Dr. José Francisco Branco - Secretário de Agricultura de Casimiro de Abreu; Sr. Benedito Fernandes de Souza Filho - da PESAGRO, além de representantes da ORGADEM - Organização de Apoio ao Desenvolvimento dos Municípios, Arvorar Ambiental entre outras entidades.
O objetivo do encontro foi o de discutir o interesse de investidores italianos, com a presença do Dr. Paolo Franchetti - Professor Assistente da Universidade de Padova - Itália, na implantação do cultivo de "Pinhão Manso" na região Baixada Litorânea do estado do Rio de Janeiro, para produção de biodiesel.
Como Presidente da Comissão de Agricultura da Alerj, Rogério Cabral manifestou seu interesse e da Comissão de Agricultura no assunto, destacando contudo a necessidade de serem promovidos maiores estudos técnicos a respeito.
Na mídia encontramos algumas ponderações a respeito do cultivo do "pinhão manso" (Jatropha curcas) como uma excelente alternativa para a produção de biodiesel no Brasil. No entanto, apesar de seu inegável potencial como oleaginosa, a planta é ainda pouco estudada como cultura, o que causa preocupação na comunidade científica.
Encontrada em fundos de quintais desde a Região Sul até o Nordeste brasileiro, o pinhão manso tem sido utilizada para sombra e cerca viva. São comuns os relatos sobre uso medicinal e na fabricação de sabão caseiro. As lavouras comerciais são ainda recentes, com um máximo de 2 ou 3 anos de implantação. Os trabalhos de pesquisa, no Brasil, também se encontram em sua fase inicial. Não existe, ainda, material selecionado, sistema de produção, zoneamento agrícola e pouco se sabe do real potencial da planta. Experiências internacionais e a observação de plantas isoladas têm apontado para um elevado potencial produtivo, mas não existem dados confiáveis de pesquisa até o momento. Sabe-se que a semente contém de 35 a 38% de óleo e sua qualidade é excelente para a produção de biodiesel. A torta proveniente da extração do óleo é tóxica e não pode ser utilizada em rações, tendo como destino o uso como adubo orgânico.
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