O representante do Corpo de Bombeiros, coronel Edson Amaral, informou que a corporação atua na Ceasa com medidas de prevenção e treinamento para os lojistas no que diz respeito ao pânico em casos de incêndio. Segundo ele, o Pavilhão 21 segue sendo um exemplo de como toda a central deveria se comportar em relação à caixaria. “Estamos esperando uma determinação da Ceasa em relação à área relativa ao armazenamento das caixas, para que possamos fazer o mesmo dentro do local, controlando o cumprimento das nossas exigências”, declarou o coronel. De acordo com a direção da Ceasa, as caixas inutilizadas após a comercialização dos alimentos eram jogadas num rio próximo ou amontoadas num terreno baldio nos fundos da central. Barbosa comentou que a instituição está ordenando o local em parceria com a Acegri, empresa que administra a área operacional, através de medidas de limpeza e assentamento. O presidente da Acegri, Waldir de Lemos, afirmou que, desde que a associação assumiu há 10 anos, já investiu mais de R$ 20 milhões da taxa cobrada pelos lojistas na recuperação dos pavilhões e conseguiu ajeitá-los. "Mas fica muito difícil conter a áreas dos fundos onde a comunidade tenta reutilizar as caixas descartadas, se não existir um trabalho eficaz de gerenciamento do terreno", alertou.
O vice-presidente da comissão, deputado Nelson Gonçalves (PMDB), e o presidente acreditam que
a padronização das caixas, convertidas em material plástico, deve ser uma medida tomada com urgência. “A Ceasa deve traçar um decreto que proíba a entrada de caixas fora do padrão e manter um mínimo de fiscalização. O Estado do Rio é conhecido por esta desorganização. Na Ceasa de SP e de BH, não se permite a entrada de caixas que fujam aos padrões determinados. Se estes estados protegem seus produtores, porque o produtor do Rio tem que passar por isto? Quem acaba prejudicado é o produtor e o comerciante honestos”, enfatizou Cabral. O deputado João Pedro (DEM) chamou atenção para a questão da segurança no local, o que atinge não só quem trabalha e utiliza a central, como a população das proximidades. O deputado Rogério Cabral anunciou que pretende realizar uma nova audiência para discutir assuntos relacionados à Ceasa em 2008.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Alerj
Fonte: Assessoria de Comunicação da Alerj
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